quarta-feira, 5 de maio de 2010

quando de madrugada eu giro a chave e ainda sem sono me vem uma certa sensação de vantagem. os que dormem estão sempre em condição mais frágil. desconcerto o silêncio com amenidades sobre o meu dia, sobre a minha noite, sobre a minha vida. entre frases desconexas de quem não pretende acordar ele só pede que eu chegue mais perto. me embalo no calor da cama e do corpo dele, pego carona no seu sono e vou para longe, pra dentro de mim.