para onde foram os dias quando ainda contávamos o calendário? tantos que se vão desse mundo doente e o mal ainda existe.
como nos perderemos nas horas, se o tempo já não vaga certo? alguém partiu e eu não esperava. fiquei sem a tua despedida.
todos em perplexo silêncio. um sentimento arterial que não se pronuncia. um peito aberto no deserto.
eu continuo a verter palavras sem voz, meu rio particular de correnteza seca