sábado, 26 de abril de 2008

obrigada por me lembrar

'às vezes faço o que quero. às vezes faço o que tenho que fazer'



tempo. e estou falando no sentido do curso das horas, dos dias, meses, estações...

outro dia o ponteiro do meu relógio estava caminhando para trás... e me atormentou por alguns minutos a possibilidade do tempo realmente estar retrocedendo.

retrocesso. um passo pra frente e dois pra trás. o que você tem na vida? onde estão teus bens materiais? tuas conquistas? pra que você trabalha?

eu não vejo o tempo, mas sinto seus efeitos e apesar de invisível o tempo pesa.

é como olhar no espelho e não se reconhecer naquele reflexo.

e lembrar que no fundo nunca se reconheceu. não saber explicar.

medo. medos tolos e infantis. de fogos de artifício, de vacas e cavalos.

coragem. de falar de sentimentos com naturalidade e mostrá-los, simplesmente porque não há nada de errado em senti-los. podem até não ser compreendidos, podem até não ser correspodidos... mas o que fazer com eles então? simplesmente guardá-los numa caixa com um laço de fita óu enterrá-los no quintal?

perdoa. eu deveria extravasar alegria, porque é assim que as pessoas normalmente fazem.

eu bem que poderia me adaptar, às vezes eu me sinto parte de tudo... às vezeseu acho que vai ser bom.

mas sempre tem um trouxa pra me lembrar que não...