quarta-feira, 3 de agosto de 2011

hoje dormirei cedo porque nem toda ausência precisa ser preenchida, nem tudo precisa ser substituído, embora nada seja insubstituível.

hoje eu dormirei cedo porque preciso encarar a sua ausência e não fugir dela me enchendo de demandas e distrações.

hoje choveu e o frio voltou pra frustrar minha esperança de que todo o frio desse ano já havia passado. ainda assim passei no nosso novo bar preferido, de guarda-chuva e sacolas de supermercado, só pra comer um espetinho, tomar uma cerveja e corversar com o valdir sobre o Guarani que ganhou ontem e sobre o tempo que mudou.

minha planta enfim floreceu. ela que provém de uma mentira dita a uma criança em um dia das mães, sobreviveu a sua falta de cuidado na mudança e ao meu desleixo cotidiano e nos presenteou com uma flor cor de vinho muito, mas muito linda. uma simples violeta te traz pra perto de mim e da nossa casa. te amo.

não são nem 22:00 e acabaram as cervejas, o que farei quando começar o jogo do seu time? hoje eu dormirei cedo e comerei melhor, não só pra que você não se preocupe comigo, mas porque meu estômago você sabe, né?

posso te passar todos os dias o meu cardápio mas sempre terei a certeza de que você é a parte que não se alimenta direito! você e seus salgados de estufa, você e seus congelados de supermercado, você e a ausência de ferro nos seus pratos. você se alimenta mal, mas come tão bem... e eu que depois dessa ligeira associação carregada de sentido já nada tenho que dizer...