segunda-feira, 16 de julho de 2012

por onde passo vou deixando os meus pedaços, vou me deixando cativar. por vezes custo retornar, mas quando volto faço festa! quero olhos nos olhos, quero um abraço demorado. revisito os cantos bonitos do meu coração e vou espanando poeira, trocando as flores, reforçando os laços que com o tempo se afrouxaram mas não desataram.

a vida não é filme, não é poesia, não é canção, mas se expressa ou não em tudo isso e em todo o resto. por hora prefiro ficar com minhas próprias impressões. nunca mais quis me afirmar, ou dizer o que quer que fosse sobre as outras pessoas, sobre seu comportamento, sobre suas escolhas. não sei o que, mas algo vai perdendo força em mim. aquele desespero pelo agora, aquela dúvida, aquele velho medo. meus pesadelos se desbotam, é aquarela.

aqui, assim, tudo fica mais leve, leve...