quinta-feira, 19 de março de 2015

minha senha é um palavrão. algo sujo e improfanável que você mal ousa dizer, por isso nunca me revelará. que triste. desse doce azedo você precisa viver pra provar. não está claro como convêm, é uma letra morta, numa palavra triste onde escondo meu lado atormentado. 

minha escrita é clara. e isso me soou um elogio. estou confiante em te enganar com palavras, mas não sei até onde irei. toda farsa uma hora se revela. então me fingirei de louca e tudo se acertará com meio litro de lágrimas. meus papéis (tão esperados) chegarão e ninguém vai se machucar. 

vestiu o pijama do egoísmo e foi se deitar. insone, mas adormeceu sem dificuldade.