segunda-feira, 23 de maio de 2011

pra onde eu vou

não me detenho nas inseguranças, sofro todos os dias e todos os dias é um de cada vez. tem dias que custa a passar o tempo e tem dias que os segundos voam leve, leve...

é pra continuar a ter boas costas, é pela grana que faz falta, é pela expectativa de vida, é pela saudades de casa, dele, delas, por todas as saudades que possam caber aqui. por tudo isso junto é que eu só penso em parar.

ir e voltar quantos dias e quantas vezes forem necessários. pelo caminho vai meu sono em prestação, vai-se um eterno atraso, vai canções nos fones de ouvido. tudo ao redor muda muito lentamente e percebo como percebo que muda um filho que cresce.

e até que se acabe, até o fim detudo isso, serão muitas mãos que não irei sentir, muitos abraços que vou guardar, muitos risos não partilharei.

como saberei se um pouco disso tudo ainda estará guardado pra mim quando tudo acabar?