terça-feira, 11 de janeiro de 2011

pra entrar na minha história

o sentir não é eterno e que não é eterno a gente já sabe. na mais exagerada das perspectivas ele termina com a boca cheia de terra, que nem a gente.

e tem o que em mim não controlo e em você é pura sensatez. o que em mim te sufoca e em você me liberta. te amo e minhas tempestades não são passageiras. meu céu é um nublado de nuvens coloridas que pintei com os lápis que comprei escondido no seu cartão. sou céu pra passear.

as imagens, as letras, os versos, as canções e tudo mais que sinto e vivo está aqui. eu, nós, o resto do mundo, está bem aqui. e vai continuar comigo ainda que no decorrer da vida eu precise enterrar uma memória qualquer. eu sempre saberei onde estará guardada aquela velha razão, aquele sentimento...