segunda-feira, 5 de maio de 2008

despedida

'sonho parece verdade quando a gente esqueçe de acordar...'


pro coração um bem-amar, um pôr-de-sol, uma bicicleta.
a tua pele cor de mate e o vento a agitar teus cabelos e tuas idéias.

se brincas num sonho que nunca dorme, nem acorda. permanece com vivas cores que a realidade já não desbota.

no meu olhar já gravou tua imagem.

não importa as fronteiras que rompem teus pés, segues intacto numa lembrança de violão na mão me fazendo rir, trocando palavras, inventando versos que agora levaste pra longe de mim.

se fosse eu poeta te faria uma rima, te entregaria todas as canções e se tu fosses verdade e não mentira, se fosse realidade e não invenção eu poderia piscar agora e tudo existiria!

exato, preciso, tocável, seguro, frio e real como uma pedra branca que caiu do bolso furado de um sonho qualquer. sonho de um amor não amado e de um coração que quer ser conquistado