sexta-feira, 8 de agosto de 2008

hoje você deu azar...

eu não sou exemplo pra ninguém. nem bom, nem ruim. e odeio [entendeu bem? o-d-e-i-o!] ser citada como parâmetro de comparação.

'mas naquele dia, mas daquela vez, mas você, aline, você fez isso e aquilo, assim e assado'

e daí???

quem disse que alguém tem que aprovar meu métodos? quem pode dizer se meus motivos são justos ou não além da minha própria pessoa? quem pode me obrigar a uma determinada postura previsível e polida, se pra mim é uma postura não adequada ao que eu considero aceitável?

mas as pessoas insistem, desenterram situações, citam exemplos bizarros e irrelevantes acontecidos a tempos remotos, não se cansam da hipocrisia que é essa história de trabalho em equipe, e não percebem que a vida e as relações humanas não são uma merda de uma palestra motivacional...

e a aline ali, matutando o que tinha de tão horrível em querer proporcionar a algumas crianças momentos mais livres, mais leves, mais soltos...

se a vida adulta exige um milhão de regras pra se estabelecer um bom convívio social, por que diabos a infância precisa ser uma preparação pra essa vida???

a gente tem a vida inteira pra ser adulto, e um mundo inteiro nos esperando crescer pra nos massacrar. eu só quero que as crianças possam desfrutar de alegrias e brincadeiras sem precisar que nada lhes seja imposto ou forçado. mesmo que isso resulte em uma grande bagunça. porque bagunça diverte, alivia, faz feliz...

tudo isso permeia minhas idéias, porém, diferente das crianças, adultos acham que as verdades estão prontas e acabadas...

diante do tratado de tordesilhas que se desenrolava a respeito dos meus métodos 'não-pedagógicos' de trabalho, de estômago vazio e esgotados os argumentos, e gente tentando fazer de mim um 'fator de risco' com relação ao futuro brilhante de indivíduos cuja idade não ultrapassa os trinta e seis meses de vida...

porque EU, querida, tenho trezentos e quarenta e sete mil, oitocentos e cinquenta anos de profissão! EU sei e você, querida, tem que aprender!

eis que encerro a discussão da forma mais profissional e amigável possível:

'aaaahhh! fulana, quer saber? vai à merda do caralho e não me enche o saco! e quer saber? vou almoçar...'

apelativa? ela que começou, me chamando de 'querida'!

querida é o diabo! a pqp!

segunda-feira terei problemas...

=/