domingo, 9 de novembro de 2008

é primavera, mas por aqui parece que é sempre verão.

onde se encontram todos os azuis e não só eles, mas todas as cores com as quais eu gostaria de pintar os meus cabelos, se elas não desbotassem tão fácilmente. e eu desconfio que desbotam de tanto olharmos pra elas.

a minha conclusão é que só devemos dormir depois de comer o mundo. engolir a terra e as criaturas. matar a sede de mar.

não há necessidade de imprimir marcas por aí, nem de registros que ultrapassem a memória. depositarei as lembranças na velha caixa e voltarei a enterrá-las. quem sabe dessa vez elas não brotem?

é primavera, mas por onde vão as flores?

não me prolongo. confesso, eu não consigo!

daqui pro fora de cena. mas eu volto pra contar os grãos de areia.